Medicamentos (remédios) tóxicos para gatos:
Fonte: Produtos e Plantas Tóxicas para Cães e Gatos, de Cynara Campanati
Ácido Valpróico (anticonvulsivante)
Amiodarona: antiarrítmico cardíaco
Antisépticos urinários: contêm azul de metileno e fenazopiridina que causam hemólise
Benzoato de benzila: escabicida (combate a sarna) e pediculicida (combate os piolhos)
Benzocaína: anestésico
Carbonato de lítio: tratamento comportamental (alterações do humor)
Carprofeno: (ex: "Rymadil") antiinflamatório
Cisplatina: antineoplásico
Diclofenaco sódico e de potássio: ("Voltaren" e "Cataflan") antiinflamatório
Digitoxina: cardiotônico e diurético
Fenilbutazona: antiinflamatório
Fluorouracil: antineoplásico
Amiodarona: antiarrítmico cardíaco
Antisépticos urinários: contêm azul de metileno e fenazopiridina que causam hemólise
Benzoato de benzila: escabicida (combate a sarna) e pediculicida (combate os piolhos)
Benzocaína: anestésico
Carbonato de lítio: tratamento comportamental (alterações do humor)
Carprofeno: (ex: "Rymadil") antiinflamatório
Cisplatina: antineoplásico
Diclofenaco sódico e de potássio: ("Voltaren" e "Cataflan") antiinflamatório
Digitoxina: cardiotônico e diurético
Fenilbutazona: antiinflamatório
Fluorouracil: antineoplásico
Fosfato de sódio: acidificante urinário, laxante e para tratamento de hipercalcemia
Oxifenilbutazona: analgésico e antiinflamatório
Paracetamol ou Acetaminofeno: (ex: "Tylenol") analgésico e antitérmico
Primidona: anticonculsivante
Oxifenilbutazona: analgésico e antiinflamatório
Paracetamol ou Acetaminofeno: (ex: "Tylenol") analgésico e antitérmico
Primidona: anticonculsivante
Medicamentos que devem ser usados com cautela em gatos:
Ácido Acetil-Salicílico: ("Aspirina", "AAS") antiinflamatório
Aciclovir: antiviral
Amitraz: ectoparasiticida
Amitriptilina: antidepressivo e ansiolítico
Amprólio: antiprotozoários
Azatioprina: causa mielossupressão
Cafeína: estimulante neuromuscular e cardiorespiratório
Clonazepan: anticonvulsivante
Cloranfenicol: antibiótico
Clorpropamida: hipoglicemiante, uso para tratamento de diabetes insípidus
Compostos fenólicos: hexaclorofeno, propofol, dipirona, álcool benzílico, triclosan
Dietilestilbestrol: estrógeno sintético
Diclofenaco: ("Voltaren", "Cataflan") antiinflamatório e analgésico
Aciclovir: antiviral
Amitraz: ectoparasiticida
Amitriptilina: antidepressivo e ansiolítico
Amprólio: antiprotozoários
Azatioprina: causa mielossupressão
Cafeína: estimulante neuromuscular e cardiorespiratório
Clonazepan: anticonvulsivante
Cloranfenicol: antibiótico
Clorpropamida: hipoglicemiante, uso para tratamento de diabetes insípidus
Compostos fenólicos: hexaclorofeno, propofol, dipirona, álcool benzílico, triclosan
Dietilestilbestrol: estrógeno sintético
Diclofenaco: ("Voltaren", "Cataflan") antiinflamatório e analgésico
Fenitoína: anticonvulsivante
Griseofulvina: antifúngico
Ibuprofeno: analgésico
Iodeto de potássio: expectorante e antifúngico
Iodeto de sódio: expectorante e antifúngico
Lidocaína: antiarrítmico, anestésico local
Loperamida: antidiarréico
Mitotano: antineoplásico
Naproxeno: antiinflamatório
Peróxido de benzoila: queratolítico, anti-séptico
Piroxicam: antiinflamatório
Quinolonas: quimioterápico e bactericida
Salicilatos: salicilato de bismuto, sulfassalazina, ácido acetilsalicílico, mesalazina
Griseofulvina: antifúngico
Ibuprofeno: analgésico
Iodeto de potássio: expectorante e antifúngico
Iodeto de sódio: expectorante e antifúngico
Lidocaína: antiarrítmico, anestésico local
Loperamida: antidiarréico
Mitotano: antineoplásico
Naproxeno: antiinflamatório
Peróxido de benzoila: queratolítico, anti-séptico
Piroxicam: antiinflamatório
Quinolonas: quimioterápico e bactericida
Salicilatos: salicilato de bismuto, sulfassalazina, ácido acetilsalicílico, mesalazina
Plantas tóxicas para cães e gatos:
Alamanda (Allamanda cathartica)
A parte tóxica é a semente.
Antúrio (Anthurium sp)
As partes tóxicas são folhas, caule e látex.
As partes tóxicas são folhas, caule e látex.
Arnica (Arnica Montana)
A parte tóxica é a semente.
A parte tóxica é a semente.
Arruda (Ruta graveolens)
A parte tóxica é a planta toda.
A parte tóxica é a planta toda.
Avelós (Euphorbia tirucalli L.)
A parte tóxica é toda a planta.
A parte tóxica é toda a planta.
Beladona (Atropa belladona)
As partes tóxicas são flor e folhas.
As partes tóxicas são flor e folhas.
Antídoto: Salicilato de fisostigmina.
Bico de papagaio (Euphorbia pulcherrima Wiild.)
A parte tóxica é toda a planta.
A parte tóxica é toda a planta.
Buxinho (Buxus sempervires)
A parte tóxica é são as folhas.
A parte tóxica é são as folhas.
Comigo ninguém pode (Dieffenbachia spp)
As partes tóxicas são as folhas e o caule.
As partes tóxicas são as folhas e o caule.
Copo de leite (Zantedeschia aethiopica Spreng.)
A planta é toda tóxica.
A planta é toda tóxica.
Coroa de cristo (Euphorbia milii)
A parte tóxica é o látex.
A parte tóxica é o látex.
Costela de Adão (Monstera deliciosa)
As partes tóxicas são as folhas, caule e látex.
As partes tóxicas são as folhas, caule e látex.
Cróton (Codieaeum variegatum)
A parte tóxica é a semente.
Dedaleira (Digitalis purpúrea)
As partes tóxicas são flor e folhas.
As partes tóxicas são flor e folhas.
Espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata)
A parte tóxica é toda a planta.
A parte tóxica é toda a planta.
Espirradeira (Nerium oleander)
A parte tóxica é a planta toda.
A parte tóxica é a planta toda.
Esporinha (Delphinium spp)
A parte tóxica é a semente.
A parte tóxica é a semente.
Fícus (Ficus spp)
A parte tóxica é o látex.
A parte tóxica é o látex.
Jasmim manga (Plumeria rubra)
As partes tóxicas são flor e látex.
As partes tóxicas são flor e látex.
Jibóia (Epipremnun pinnatum)
A parte tóxica são as folhas, caule e látex.
Lírio da paz (Spathiphylum wallisii)
As partes tóxicas são as folhas, caule e látex.
As partes tóxicas são as folhas, caule e látex.
Mamona (Ricinus communis)
A parte tóxica é a semente.
A parte tóxica é a semente.
Olho de cabra (Abrus precatorius)
A parte tóxica é a semente.
A parte tóxica é a semente.
Pinhão paraguaio (Jatropha curcas)
As partes tóxicas são semente e fruto.
As partes tóxicas são semente e fruto.
Pinhão roxo (Jatropha curcas L.)
As partes tóxicas são as folhas e frutos.
As partes tóxicas são as folhas e frutos.
Saia branca (Datura suaveolens)
A parte tóxica é semente.
A parte tóxica é semente.
Saia roxa (Datura metel)
A parte tóxica é semente.
A parte tóxica é semente.
Samambaia (Nephrolepis polypodium).
Existem vários tipos de samambaias e outros nomes científicos. Essa é apenas um exemplo, todas são tóxicas.
A parte tóxica são as folhas.
A parte tóxica são as folhas.
Taioba brava (Colocasia antiquorum Schott)
A parte tóxica é toda a planta.
A parte tóxica é toda a planta.
Tinhorão (Caladium bicolor)
A parte tóxica é toda a planta.
A parte tóxica é toda a planta.
Vinca (Vinca major)
As partes tóxicas são a flor e folhas.
As partes tóxicas são a flor e folhas.
PLANTAS QUE CAUSAM GASTRITE E ESTOMATITE
- Amaryllis sp
- Rhododendron sp
- Tulipa sp
- Narcisus sp
- Iris sp
- Euphorbia pulcherrina (bico de papagaio)
* A azaléa produz uma toxina (antrometotoxina); uma pequena quantidade é capaz de provocar a intoxicação que ocorre após 6 horas. Há um aumento de defecação (não é diarréia), porém dificilmente causa a morte.
Tratamento: sintomático + fluidoterapia
PLANTAS QUE CAUSAM GASTRITE E ENTERITE
- Abrus precatorius (toxina é a abrina)
- Ricinus comunis (toxina é a ricina)
*O Abrus precatorius possui a toxina (uma proteína) mais potente conhecida, onde meia semente é capaz de matar uma pessoa. O animal apresenta diarréia catarral hemorrágica intensa, ocorrendo óbito após 24h se não tratado.
Tratamento: lavagem gástrica + protetor de mucosa
PLANTAS QUE CAUSAM ESTOMATITE E GLOSSITE
- Dieffenbachia picta
- Monstera sp
- Alocasia sp
- Philodendron sp
* a toxina é uma substância semelhante à uma proteína, que promove liberação de histamina pelos mastócitos. Pode promover edema de glote e o animal morrer por asfixia.
Tratamento: anti-histamínico + diurético
Tratamento: anti-histamínico + diurético
PLANTAS QUE ATUAM SOBRE O SNC
De uso lícito:
- Nicotina tabacum (princípio ativo= nicotina)
* age em receptores nicotínicos colinérgicos (ação semelhante ao curare). Em doses pequenas, provoca excitação, tremores musculares e ataxia. Em doses altas provoca depressão.
Tratamento: bloqueador ganglionar do tipo não despolarizante, que é um antagonista da nicotina quando o animal está excitado (ex:mecamelamina). Respiração artificial quando o animal está na segunda fase ( fase de depressão) É importante realizar diagnóstico diferencial com intoxicação por organofosforados, onde se usa atropina.
Tratamento: bloqueador ganglionar do tipo não despolarizante, que é um antagonista da nicotina quando o animal está excitado (ex:mecamelamina). Respiração artificial quando o animal está na segunda fase ( fase de depressão) É importante realizar diagnóstico diferencial com intoxicação por organofosforados, onde se usa atropina.
De uso ilícito:
- Datura stramonium (saia branca, trombeta)
Pricípio ativo: alcalóides tropânicos (escopolamina, niosciamina, atropina).
Atuam em receptores colinérgicos muscarínicos. Os sintomas são alucinações, delírios, secura das secreções, taquicardia, midríase, pele seca e quente emeteorismo.
Tratamento: anticolinesterásico, antagonista colinérgico (neostigmina). Para auxílio diagnóstico, deve-se coletar urina, instilar no olho do camundongo e observar midríase.
Atuam em receptores colinérgicos muscarínicos. Os sintomas são alucinações, delírios, secura das secreções, taquicardia, midríase, pele seca e quente emeteorismo.
Tratamento: anticolinesterásico, antagonista colinérgico (neostigmina). Para auxílio diagnóstico, deve-se coletar urina, instilar no olho do camundongo e observar midríase.
- Cannabis sativa (maconha)
Princípio ativo: THC (tetrahidrocanabiol)
Os sintomas são: animal depressivo e às vezes agressivo quando estimulado, olhos "vidrados", perda de noção de ambiente.
Os sintomas são: animal depressivo e às vezes agressivo quando estimulado, olhos "vidrados", perda de noção de ambiente.
Tratamento: estimulante inespecífico de SNC, pentileno tetrazol(0,25 mg/Kg) + anequetamina (analéptico respiratório).
PLANTAS DE AÇÃO CARDIOTÓXICA
- Digitalis purpura (dedaleira)
- Nerium oleander (espirradeira)
Princípio tóxico: glicosídeos cardioativos (aumentamos níveis de digoxina), atuam na bomba de NaK ATPase.
Os sintomas são: bradicardia, aumento da força decontração cardíaca, fibrilação cardíaca, com os bat. chegando perto de 20/min., a morte estápróxima.
Tratamento: antiarrítmico, procainamida (100-500 mg) , cloridrato de potássio (monitorar pelo ECG).
Tratamento: antiarrítmico, procainamida (100-500 mg) , cloridrato de potássio (monitorar pelo ECG).